O assunto “Gravidez na
Adolescência” foi um dos temas trabalhados em uma das ações do Projeto
Capacitar para Prevenir. Esta ação foi trabalhada com o grupo de meninas
participantes do projeto.
O assunto
“gravidez na adolescência” vem sendo tema polêmico nos últimos tempos, já que
muitas adolescentes estão engravidando muitas vezes por falta de informação e
orientação ou até mesmo decorrente de violência sexual. Consequentemente essas
jovens tem seus projetos de vida alterados, contribuindo para o abandono
escolar.
A adolescência é uma etapa intermediária do
desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Este período é
marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo
comportamentais. É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e
12 e 14 entre os meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais.
Estes ficam preparados para a reprodução.
A menarca está acontecendo cada vez mais cedo, meninas
estão tendo sua primeira menstruação aos 10, 11 anos, mas a maturidade não
acompanha esse ciclo. Nessa idade, as meninas ainda estão construindo sua
maturidade emocional, E na maioria dos casos, ainda não têm condições de lidar
com a complexidade de uma gestação.
O início da vida sexual precoce entre os adolescentes
pode ter como consequência, prejuízos físicos e emocionais como gravidez
indesejada e ISTs (Infecções sexualmente transmissíveis). Essa situação não
atinge somente os adolescentes, mas também as famílias. Mesmo com as
modificações corporais que os jovens sofrem no período de transição da infância
para a adolescência, eles ainda são imaturos.
A gravidez
na adolescência é considerada de risco até os 21 anos de idade,
pois o corpo da menina ainda esta em fase de amadurecimento e desenvolvimento.
Se uma gravidez acontecer nesse período pode trazer muitas consequências para a vida das
adolescentes.
Além da responsabilidade
que terão que adquirir de forma bruta, a gravidez na adolescência tem riscos de saúde, como: Bebê com baixo peso; Falta de ferro e anemia
profunda; Pressão alta; as mamães
adolescentes têm filhos com mais problemas de saúde e transtornos de
desenvolvimento. Nos casos de gravidez com
menos de 15 anos, os bebês têm mais possibilidades de nascer com más formações.
Ainda existe o risco e a
dificuldade durante o parto, por se tratar de uma estrutura óssea ainda não desenvolvida
completamente, pode impossibilitar a passagem do bebê no canal vaginal, tendo
que apelar para uma cesárea de emergência.
Fonte: Caderneta
da Saúde do adolescente (meninas). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_adolescente_menina.pdf.
Gabriela
Trentini Cavalheiro – Enfermeira do Projeto Capacitar para Prevenir:
Multiplicadores da Campanha de Valorização da Vida.
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